segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ausência


Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são docesPorque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vidaE eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperadosPara que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoadaQue ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Dança sim.


E quando menos se espera vêm a vida e puxa seu tapete lindamente de baixo dos seus pés e faz com que você dance conforme a música que ela impõe.

Então, que rebolemos até o chão dançando essa música absurda, mas de preferência com um belo copo de vodka nas mãos, aquele sorriso maroto e agarrado com uma gostosa no meio da pisssta na buaatiii, causando...hahahahaha


Unidunitê, Salameminguê, adoro biscoito piraquê.
Hermes e Renato sempre me impressionando.
Rir para não chorar.