Andando pelas ruas de um pequeno vilarejo vejo uma senhora cantando:
“Deixa,deixa,deixa
Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar”
Ela seguia com uma aparência serena e uma bacia de alumínio na cabeça. A bacia estava cheia de roupa para lavar e junto dela seguia aquela fileira de meninos. Não lembra nenhuma mulher escultural da praia de Ipanema, mas simplesmente uma mulher comum. Sim, uma mulher que é mãe, dona do lar, esposa, menos mulher no sentido que pregamos nas cidades modernas de pedras. Ela deve ter uma colônia Avon, um batom e aquelas rasteirinha....Independente do que consta em sua penteadeira, me chama atenção sua alegria rumo ao rio e suas crianças. Resolvo seguir.
Enquanto lavar, bate na roupa, esprema e estende sob os capins, eu observo como os curumins brincam no rio. Uns afogando os outros, brincando com a água, disputando nada. Tudo alheio a rotina que vemos nos grandes centros urbanos.
Lembro do meu amigo Pimpão. Aquele cabelo liso e seu pijama de listrinhas. Um imenso homem, belo, lindo, mas com espírito de uma pequena criança e uma alma ingênua e companheira. Se diz uma coruja humana, mas basta prosear para ser convidado ao seu parque de diversão: vídeo game, algodão doce, carrinho de supermercado cheio de doce, brincadeira com mangueira de água, cócegas, corrida na grama em tarde de chuva, descanso na sombra de arvores e balanços...enfim, minha doce e alegre criança. Lembra minha infância, assim como esta senhora e seus filhos me lembram conceitos que hoje são colocados como utópicos.
Se meu amigo se tornou uma pessoa maravilhosa mantendo seu espírito de criança, como não podemos desenvolver mantendo princípios éticos e morais numa sociedade mais humana e solidária com o próximo...
Mas continuando a música que a bela senhora cantava feliz sem se preocupar com os males do mundo:
“Deixa,deixa,deixa
Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar”
“Deixa,deixa,deixa
Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar”
Ela seguia com uma aparência serena e uma bacia de alumínio na cabeça. A bacia estava cheia de roupa para lavar e junto dela seguia aquela fileira de meninos. Não lembra nenhuma mulher escultural da praia de Ipanema, mas simplesmente uma mulher comum. Sim, uma mulher que é mãe, dona do lar, esposa, menos mulher no sentido que pregamos nas cidades modernas de pedras. Ela deve ter uma colônia Avon, um batom e aquelas rasteirinha....Independente do que consta em sua penteadeira, me chama atenção sua alegria rumo ao rio e suas crianças. Resolvo seguir.
Enquanto lavar, bate na roupa, esprema e estende sob os capins, eu observo como os curumins brincam no rio. Uns afogando os outros, brincando com a água, disputando nada. Tudo alheio a rotina que vemos nos grandes centros urbanos.
Lembro do meu amigo Pimpão. Aquele cabelo liso e seu pijama de listrinhas. Um imenso homem, belo, lindo, mas com espírito de uma pequena criança e uma alma ingênua e companheira. Se diz uma coruja humana, mas basta prosear para ser convidado ao seu parque de diversão: vídeo game, algodão doce, carrinho de supermercado cheio de doce, brincadeira com mangueira de água, cócegas, corrida na grama em tarde de chuva, descanso na sombra de arvores e balanços...enfim, minha doce e alegre criança. Lembra minha infância, assim como esta senhora e seus filhos me lembram conceitos que hoje são colocados como utópicos.
Se meu amigo se tornou uma pessoa maravilhosa mantendo seu espírito de criança, como não podemos desenvolver mantendo princípios éticos e morais numa sociedade mais humana e solidária com o próximo...
Mas continuando a música que a bela senhora cantava feliz sem se preocupar com os males do mundo:
“Deixa,deixa,deixa
Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar”
Presente da Paulie, ontem pra mim, que me deixou besta por minutos e com um sorriso de orelha à orelha e feliz.
Existem pessoas que não aparecem em nossa vida à toa, eu acredito piamente nisso, pessoas são presentes que ganhamos todos os dias, ok, algumas nem são tão presentes bons assim, mas eu me refiro as que realmente valem à pena, e com Paulie não podia ser diferente.
Tive o prazer de cruzar com ela tempos atrás e começar uma conversa sobre idosos, e o mais legal é que essa mesma conversa me rendeu a amizade até hoje e me apaixonei instantaneamente pela moça que usa batas e tem papo bom.
Menina mágica, de voz meiga, doce, atenciosa, sempre pronta pra te dar uma palavra amiga ou um sorriso, ácida, ponderada, desequilibrada e às vezes equilibrada, sonho, gorda, começo, Cassy (apelidos que só ela entende), que me aguenta mesmo estando o mais chato possível, que me enche de perguntas, mas e daí, eu gosto, ou mesmo quando me grita assim "Luuuuuuuuuuu, te amo" em pleno meu trabalho e todo mundo me olha e pensa "louco", mas eu ainda assim gosto.
Obrigada por me deixar invadir teu mundinho e fazer parte dele, obrigada por invadir o meu mundinho e também fazer parte dele, por sempre me receber feliz e sempre me apoiar, e por sempre ser essa mulher gostosa (entenda-se esse gostosa como gostosa de conviver e também de gostosura...rs), Obrigado por ser um dos presentes que eu recebi esse ano, obrigado por fazer meus dias melhores e fazer valer à pena.
Sim, você faz valer à pena.
Te amo.
Ouvindo Interpol - Lighthouse
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